Nos dias atuais, a preocupação com a sustentabilidade é algo presente nas escolas. Divulgar e implementar as chamadas iniciativas verdes é um desafio enfrentado pelos educadores: afinal, como conscientizar os jovens acerca da importância da preservação do meio ambiente? E como estimulá-los a colocarem em prática estas ações fora do meio escolar?
É o que estamos tentando fazer na Escola Municipal Dr. Gladsen Guerra de Rezende, no bairro Canaã, em Uberlândia-MG, onde leciono História para as turmas finais do Ensino Fundamental desde março (já contei antes aqui no blog que sou professora). No início do 2º semestre, motivado pela preocupação com o grande volume de lixo produzido pelos estudantes, a direção da escola, juntamente com o corpo docente, desenvolveu um projeto multidisciplinar para incentivar a educação ambiental, evitar o desperdício e promover a conservação patrimonial. É o Projeto de Preservação do Patrimônio Público.
Uma das estratégias adotadas neste projeto foi a seguinte: em uma segunda-feira do mês de agosto, cada sala de aula recebeu um saco preto, onde o lixo deveria ser descartado; o saco era recolhido no final do turno e devolvido na manhã seguinte; na sexta-feira, todos os sacos foram pesados perante todos os alunos, para que eles soubessem qual sala tinha produzido o maior volume de lixo. O lixo também foi analisado, e algumas orientações foram passadas aos estudantes, como por exemplo a ideia de aproveitar os papeis descartados (muitas vezes folhas de caderno com pouquíssimas linhas utilizadas) para montar bloquinhos de rascunho, com a sugestão, inclusive, de levar este bloquinhos para seus pais.
Nesta ação, os alunos também foram informados que a escola adotaria a coleta seletiva na própria sala de aula: um recipiente para lixo úmido – a ou “Ki Nojo“, como ele foi apelidado – e outro para lixo seco – chamado pela escola de “resíduo reaproveitável“. Todos os professores orientaram os alunos sobre a correta utilização dos recipientes. Veja como eles ficaram:
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